
PEDAGOGIA PROMOVE ENCONTRO SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL, NA VOZ DAS MÃES DE CRIANÇAS AUTISTAS
O objetivo do evento foi realizar uma conversação com os acadêmicos, para aprimorar os conhecimentos e se aproximar da realidade sobre a Educação Especial e Processos Inclusivos
Edição: Luiz Carlos Gnoatto / Ascom Unetri
O curso de Pedagogia, da Unetri Faculdades realizou, no dia 2 de maio, através da disciplina de Educação Especial e Processos inclusivos, um bate papo online, envolvendo acadêmicos do curso e mães de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
A coordenadora do curso de Pedagogia, professora Elizandra Fiorin Soares, ressaltou que o objetivo do evento foi realizar uma conversação com os acadêmicos, para aprimorar os conhecimentos e os aproximar da realidade sobre a Educação Especial e Processos Inclusivos.
A professora Sodryane Maria de Jesus enfatizou a importância da conversação, aproximando os acadêmicos das mães de crianças com Autismo.
“Aprimorar os conhecimentos e se aproximar da realidade sobre a Educação Especial e Processos Inclusivos, no que diz respeito ao Autismo, é preponderante e também possibilita reflexões sobre o contexto real de crianças com Autismo, narrado pelas mães”, explicou Sodryane.
Ela destacou que também se buscou o repensar conceitos, políticas e práticas pedagógicas, articuladas ao cotidiano da escola e do meio social, abordando uma dinâmica de estudo que visará promover o desenvolvimento de indicativos de reestruturação pedagógica e de inclusão.
“O debate foi incrível. Nos sentimos muito bem e podemos perceber o outro lado, os desafios e situações que as famílias enfrentam. Educação Especial precisa ser sentida e vivida para ter bons resultados”, citou a professora Sodryane Maria de Jesus.
A acadêmica Claudineia Motta de Almeida Hentz, salientou que o bate papo, na disciplina de Educação Especial e Processos inclusivos, foi de grande valia para a aprendizagem dos acadêmicos, uma vez que os depoimentos das mães os aproximou da realidade da vida do Autista.
“A parte teórica nos fornece uma base de entendimento sobre o indivíduo, mas discutir sobre a inclusão, juntamente com as pessoas que lutam diariamente para terem seus filhos incluídos, foi primordial para nossa aprendizagem”, afirmou.
Diante disso, afirmou Claudineia, ver esse lado nos dá clareza que como docentes, temos papel fundamental no propósito de identificar o Autismo e promover a interação da criança com os demais alunos.
“E também, estimular a comunicação dos mesmos, respeitando e se adaptando de acordo com a particularidade de cada um, sabendo que todos têm sua própria identidade, digamos assim, nem um caso é igual ao outro”, concluiu Claudineia Motta de Almeida Hentz.
Fonte: Luiz Carlos Gnoatto / Ascom Unetri